quarta-feira, 26 de abril de 2017

A Luneta Mágica

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Mil desculpas pela quantidade absurda de dias sem atualizar esta singela página virtual. Estou me tornando um cara preguiçoso a ponto de se dar ao luxo de deixar sua página virtual criada em 2012 (tempo das cavernas, para os leigos) inativa em alguns momentos (como esse). Também tenho outras ocupações, como ler e viver (essa foi um pouco profunda agora, me desculpem). No entanto, passo muito tempo 'dando conta' de algumas redes sociais que participo e também aprendendo tanto inglês como lidar com as pessoas - tanto em meros vídeos motivacionais como em incessantes reflexões. O fato é que hoje voltarei a postar. Ativamente? Não sei, pois agora tenho um motivo coerente para 'frear' o progresso de postagens do blog (que há tempos não é mais o mesmo. E eu estou falando do progresso, e não do blog em si, já que tenho certeza de que melhorei minha escrita, como já era de se esperar de um menino que possui 15 anos de idade, e não apenas 10, como tinha em 2012). Minhas aulas no instituto federal da minha cidade irão começar, e agora meu ritmo estudantil será intenso. Mas não se preocupe. Posso dar conta disso. Eu sei que posso.

Depois de um parágrafo importante e ao mesmo tempo desnecessário, vamos direto ao ponto. O romance cômico que li recentemente chamou bastante minha atenção. Da mesma maneira que livros significantes me chamam. Não só a mim. A Luneta Mágica é mais uma obra-prima de Joaquim Manuel de Macedo. O mesmo autor de "A Moreninha" fez questão de deixar a história de Simplício, protagonista do romance, um tanto sofrida e ao mesmo tempo instigante. O resultado disso? Um livro sensacional e que nos coloca em um panorama bastante reflexivo em relação à vida e as pessoas que a cercam.

Simplício sofre de miopia. Tanto física quanto moral. É praticamente guiado pelo mano Américo, que é importante no ramo dos negócios e até mesmo da política do Rio de Janeiro. 'Nosso protagonista' vive rodeado por seus familiares: A tia domingas, o próprio Américo e a prima Anica. No meio de tamanha tristeza do jovem em relação à seu problema de miopia, Reis (bom homem e dono de um armazém) o apresenta a um velho armênio que trabalha em seu 'depósito'. O próprio lhe dá uma luneta mágica, na qual Simplício poderá enxergar perfeitamente bem (como nunca). No entanto, se o mesmo fixar a luneta durante alguns minutos sobre algo e sem interrupções, ele chegaria a ver a 'visão do mal' de cada pessoa e até mesmo de animais/objetos.

O jovem, mesmo sendo alertado pelo velho armênio e sabendo dos riscos que isso traria à sua índole e até mesmo a própria visão dele sobre o mundo e as pessoas que o rodeiam, não obedeceu às recomendações do homem e fixou a luneta inúmeras vezes, por um bom tempo, em inúmeros objetos e conhecidos. Perdeu a confiança que antes fora depositada em seus familiares - como também a vontade de viver.

Na beira do abismo (quase que literalmente), o Reis o reapresenta ao armênio, que lhe dá, desta vez, uma outra luneta - que lhe proporciona conhecer a visão do bem, desta vez. E engane-se quem pensa que Simplício parou de sofrer. Ao contrário do que se parece um pouco óbvio, o protagonista do romance se apaixona por inúmeras melhores e se torna muito próximo de pessoas que só querem aproveitar de sua riqueza e bondade bastante inocente.

À beira do precipício (dessa vez, literalmente), o velho armênio, acompanhado do Reis, lhe dá uma nova luneta (desta vez, permanente) que salvará sua vida por completo. A luneta da vez lhe permitirá não só uma ampla visão, mas também discernimento o bastante para distinguir o bem do mal e as pessoas que valem à pena das que, digamos... Nem tanto. E essa é a reflexão que o livro nos traz. E essa a graça da vida. Refletir... E viver.
Até a próxima!

domingo, 5 de março de 2017

O Mulato - Resumo

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Geralmente, sempre posto as "partes 1 e 2" de cada livro que eu passe a ler/apreciar. No entanto, concluí "O Mulato" em questão de cinco dias, uma vez que adquiri a edição condensada do romance (uma compactação do livro original; porém, nada é alterado, só a questão do tamanho). A obra é da autoria de Aluísio Azevedo e retrata o quão preconceituosa era a sociedade brasileira da época para com os negros.

A história se passa em São Luís do Maranhão. Manuel "Pescada", já viúvo, tinha Ana Rosa como filha. Ela, por sua vez, esperara um pouco mais de atenção de seu pai para com ela, já que se tornara adulta e completamente sedenta por afeição. Ana Rosa vivia sob os cuidados de sua avó (sogra de Manuel), que, por sua vez, era rabugenta, sisuda e cruel. A menina tinha pequenos 'ataques' quando se lembrava de que, na sua vida, lhe faltava amor de todas as partes (não só do seu pai); por isso, para compensar essa falta de carinho, ansiava pela chegada de alguém que, porventura, mudaria sua vida para melhor por completo.

E esse 'personagem' tornou-se inesperado: Foi o seu primo Raimundo, filho do saudoso José Pedro da Silva (irmão do Pescada). Anteriormente, os dois já tinham se visto quando pequenos; no entanto, com a ida de Raimundo à Portugal por motivos peculiares, ambos perderam a proximidade que tinham um do outro - até que Raimundo retornou ao Maranhão. Motivo? Apenas negócios, uma vez que o mulato era um nobre comerciante (membro da classe mais alta de Portugal). Quando os dois se viram pela primeira vez, logo houve uma química mais forte entre eles (era a paixão chegando na vida daqueles jovens que, por ironia do destino, teriam uma vida mal-afortunada a partir dali).

Aos poucos, a paixão de ambos foi aumentando; e os empecilhos também. Manuel queria que a filha se casasse com o caixeiro João Dias, seu amigo de longa data e que também era louco de amor e ciúmes por Ana Rosa; o casamento era prometido (até que a menina encontrou o verdadeiro significado do amor, que logo lhe tiraria a vida). O cônego Diego, também amigo do peito do Pescada, fez de tudo para impedir a união dos dois (por alegar à todos que Raimundo era mulato e por ter medo que o próprio descobrisse a verdade da morte do pai, que fora premeditada e executada pelo cônego).

No fim das contas, quando Raimundo e Ana Rosa planejaram fugir para que os dois, finalmente, pudessem se amar em paz e livres daquele preconceito inaceitável que os dois (principalmente o mulato) enfrentavam, João Dias e Diego armaram uma emboscada que acarretou na morte do jovem - um tiro nas costas dado pelo caixeiro foi o suficiente para tirar a vida dele. Com a morte de Raimundo, logo Ana Rosa pôs-se a ter um daqueles ataques estéricos; dessa vez, este foi tão intenso que matou aquela pobre infeliz.

Com um final horrendo e triste, podemos perceber que essa obra-prima escrita por Aluísio Azevedo teve o intuito de mostrar o quão preconceituosas eram as pessoas naquele período em que a escravatura ainda existia e o racismo predominava. Podemos perceber o quanto a sociedade mudou o seu pensamento, por mais que atos e pessoas racistas ainda sejam encontrados no mundo.

Até a próxima!

quinta-feira, 2 de março de 2017

Dom Casmurro - Final

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Desculpem-me pela ausência de postagens nesta página virtual (mais uma vez). Admito que tenho total parcela de culpa, já que estou de férias e, devido à muitas ocupações (traduzindo: lazer), fui 'impossibilitado' de elaborar mais uma crônica para vocês. Mil perdões. Sem mais delongas, vamos ao tema da vez: O romance "Dom Casmurro" foi lido por mim recentemente; portanto, vim por meio desta plataforma virtual redigir um resumo médio em relação à tal obra. Depois de ter concluído um dos livros do saudoso Machado de Assis, pude entender o quão ele foi importante para a estética romancista brasileira (me arrisco a dizer que o próprio revolucionou a literatura brasileira, nos fazendo contemplar suas inúmeras obras).

Na "parte 1", redigida recentemente, já conhecíamos parcela da história de Bentinho: O (até então) jovem fora prometido ao seminário por sua mãe, Dona Glória. Porém, pouco se dedicou à carreira eclesiástica, já que tinha em mente apenas Capitolina (ou Capitu), sua paixão de infância que só aumentara com o tempo. Mesmo diante de inúmeros empecilhos, o próprio contou com a ajuda do agregado José Dias para se livrar desse perrengue que tanto o incomodava. Assim sendo, poderia livremente se casar com a menina mulher que tanto amara.

Passado um tempo, José Dias conseguiu convencer Dona Glória de que Bentinho não tinha vocação alguma para a carreira eclesiástica; nessas circunstâncias, a mãe do jovem decidiu abrir mão da promessa que havia feito e preferiu aconselhar o filho (recomendou que o próprio seguisse uma carreira). Dom Casmurro formou-se em Direito e finalmente casou-se com Capitu. O tempo passara; Bentinho e Escobar tornaram-se grandes amigos, de uma aproximação indescritível. Capitolina engravidou de Bento; esse foi o ponto de partida para a desconfiança do jovem em relação à traição da mulher, já que o filho nascera idêntico ao seu melhor amigo.

Ao pensar que tinha sido adulterado, Bentinho pensou rapidamente em se matar; depois de tentativas em vão e por não ter coragem em continuar com esses pensamentos de suicídio em sua cabeça, se afastou de Capitu e seu filho (Escobar, por sua vez, já havia morrido por afogamento).Ambos morreram tempos depois. De todos os protagonistas dessa história, só restou o 'herói' anteriormente sonhador e posteriormente sisudo. Aquele que não escutou explicação alguma de Capitu e acreditou com todas as suas forças que tinha sido vítima de um adultério que, provavelmente, nem tivera acontecido. Diante desse mistério que marcou o romance, concluímos a leitura com o sabor de dever cumprido (já que não perdemos tempo lendo baboseiras, e sim uma belíssima história de um grande escritor).

Até a próxima!

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

Dom Casmurro - Parte 1

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Eis que tive o prazer de folhear as primeiras páginas desse romance fantástico que fora escrito pelo saudoso e célebre escritor brasileiro Machado de Assis. Dom Casmurro está, sem sombra de dúvidas, na lista dos romances que remodelaram completamente a estética romancista brasileira. Para quem não sabe, Machado de Assis (que nasceu nem 1839 e acabou falecendo no ano de 1908) é o autor de inúmeras obras-primas, dentre elas "Memórias de Brás Cubas", "Quincas Borba", "Memorial de Aires", "Helena", "A Mão e a Luva" e "O Alienista". No entanto, a obra mais marcante é justamente essa que iremos debater um pouco.

Engana-se quem pensa que Dom Casmurro é o nome original do nosso narrador-personagem. O "herói" da trama chama-se Bento (apelidado de Bentinho ao longo do romance), que adquiriu esse apelido a partir da velhice, onde conhecidos perceberam o quão Bentinho era sisudo. De fato, Bento se mostrou bastante antiquado em relação à felicidade, promíscuo em alguns momentos (principalmente quando se tratava de lembrar de certos acontecimentos que lhe eram distantes), carrancudo e amargurado. Poderia ser apenas uma cisma comum da velhice que atingiu Bentinho a partir da velhice; no entanto, se lermos o romance da primeira linha à última, perceberemos que o nosso Dom Casmurro teve motivos de sobra para 'ficar de mal com a vida'. De inefáveis momentos no seminário, com seu 'melhor amigo' Escobar e com Capitu à amargura em ser traído pelas pessoas que mais amava e confiava.

Bentinho mora com a mãe, Dona Glória, e seus parentes (sendo que o pai já tinha vindo à óbito tempos atrás). Glória, devota a Deus como sempre foi, tinha prometido a vida de seu filho à carreira eclesiástica. Os dias sucederam-se, e Dom Casmurro, já quase adulto, pôs-se a ir ao seminário mais próximo de sua morada (na rua de Matacavalos) para estudar por lá e tornar-se padre logo que possível. No entanto, a jovem e doce Capitolina pôs-se a deixá-lo completamente apaixonado. De amigos de infância a namorados, ambos fizeram uma promessa na qual estava em jogo o futuro do casal - Bentinho prometeu se 'dissociar' do seminário assim que possível (com a ajuda do agregado José Dias, que, inclusive, era amigo de seu pai já falecido e que morava na própria casa em que vivia Bento e a mãe) para, enfim, viver longe daquela carreira eclesiástica que ele tampouco queria desfrutar.

Mesmo planejando sair daquela situação em que se encontrava, Dom Casmurro passou inúmeros dias e noites convivendo com inúmeros jovens ali mesmo, naquele seminário. De tanto conhecer aqueles 'calouros' da vida eclesiástica, tornou-se amigo de Escobar, um jovem que também tinha outras pretensões em relação à sua vida (queria ser comerciante o mais rápido possível); Escobar, inclusive, gostava de escrever versos similares aos de Junqueira Freire. Sendo assim, a intimidade do jovem com Bentinho se tornou cada vez maior; mal eles podiam esperar o que viria a ocorrer tempos depois.

Até a parte 2 (final)! Conto com sua lida! 

segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

Clichês

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Não adianta fugir do óbvio. Ele faz parte de nosso dia a dia, de nossas ações, dos costumes da gente. Seja um simples "bom dia" com um cumprimento à seus familiares, ou sempre falar "feliz ano novo", "feliz Natal" ou coisas relacionadas à festividades (seria normal se estes cumprimentos fossem restringidos apenas à pessoas de nosso vínculo social constante, mas sabemos que desejamos isso até mesmo àquelas pessoas que são consideradas inimigas para nós, em eventuais casos). Seja quando temos raiva de alguém que traiu a nossa confiança depositada nele, e, a partir daí, aplicamos o conhecidíssimo 'castigo do silêncio' nesse alguém. Seja quando criamos uma espécie de amor platônico por uma pessoa encantadora, seja aos olhos de uma imensidão ou apenas ao nosso. Ou talvez quando oramos toda noite, pedindo que o Senhor abençoe a todos que realmente queremos bem e que castigue quem realmente nos faz mal (um clichê muito proveitoso, convenhamos). Seja quando entregamos uma maçã para aquele professor que conquistou a nossa simpatia, ou no momento em que criticamos um ou outro destes porque simplesmente a rigorosidade de ambos não nos agrada. Talvez quando comemos aquele tradicional peito de peru em inúmeras ceias de Natal seguidas. Seja quando lemos um livro para que não possamos ingressar no mundo dos mal informados e sem cultura. Seja quando afirmamos que começaremos o ano com 'pé' direito.Ou talvez quando conseguimos a refletir sobre os próprios clichês que nos afetam apenas por mera formalidade.

Não podemos fugir dos clichês.

Mas acreditem: Isso é perfeito.

Até a próxima!

sábado, 31 de dezembro de 2016

Poema - 2016...

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Me sinto culpado por não ter publicado nenhuma crônica relacionada ao Natal. Admito que estou me tornando um tremendo 'fanfarrão' (risos); bastante preguiçoso e ocupado com questões relacionadas à lazer e diversão desenfreada. Preciso me 'plugar' na 'vida real' e me 'desplugar' um pouco da Internet e suas tentações. Porém, estou aqui envolvendo nessa postagem de 'utilidade pública' (risos); portanto, estou com crédito o suficiente agora. Bem, pelo menos agora. Então, para me redimir dessa situação pouco confortável para mim, vou bolar uma espécie de poema que conta um pouco sobre o ano em versos e estrofes humoradas e reflexivas. O que estamos esperando? Vamos lá.


2016

1 ano, 365 dias
Inúmeros acontecimentos
E um alguém pensando em tudo
Numa noite, ao relento

No decorrer do ano
Não podemos fugir de repetições
Muitas mortes, crise política
Também falsas ilusões
Devemos levar isso como humor
Por mais que possamos sentir ardor
Sabemos que a vida doce
Saber salvar sabor

Politicamente falando, foi complicado
O impeachment ocorreu
A roubalheira rolando solta
Nossa esperança entorpeceu
Houve olimpíadas também
Conseguimos algumas medalhas de ouro
Sendo algumas inéditas
Os atletas em um repleto choro

De lágrimas e tristeza
A gente suficientemente entende
Principalmente quando ocorreu
A tragédia com nossos "chapecoenses"
Que, em sua maioria, partiram dessa para uma melhor
Numa tragédia de dar dó
Um adeus triste
Uma dor que parece até que não existe

Foi também um ano bom
Repleto de alegrias
Para uns, um período de contemplação
Orgulho e honrarias
Fica o questionamento
Que cada um deve fazer a si mesmo
Sempre fazer uma reflexão
Evitando a nossa inconstante indecisão

Aqui vai para você
O meu "feliz 2017"
Fica aqui a dica:
Não se 'avexe'
O ano que está por vir
Tem grandes chances de ser inesquecível
E se Deus permitir
Será completo e imprescindível.

Feliz 2017, e até mais!

sábado, 17 de dezembro de 2016

Quando o desespero bate na nossa porta

Certas vezes, nos acostumamos com a nossa rotina e com os dilemas que enfrentamos no cotidiano. Nessas ocasiões, agradecemos por estarmos vivos, com saúde e na paz de Deus (ou somente na paz, se levarmos em conta a crença de certas pessoas, o ateísmo; para estas, a colocação não cabe à Deus, e temos que respeitar a opção religiosa deles). No entanto, certas injustiças que ocorrem conosco nos fazem repensar ainda mais nessas questões: "Será que realmente é justa comigo?", "Por qual motivo ela não me deixa ser feliz?", "O que eu fiz de tão ruim para ter me tornado alguém tão infame do jeito que eu sou?". São questionamentos bastante delicados de serem respondidos; e o pior de tudo é pensar que, na maioria das vezes, fazemos essa pergunta para nós mesmos; desse jeito, aí é que fica difícil encontrar uma resposta coerente para tal questionamento.

Somos seres humanos, e sempre queremos encontrar resposta para tudo. Quando estamos pensando em tudo isso já comentado e não obtemos resposta, a tristeza começa a 'bater'. É por meio desse sentimento que nos corrói que logo nos lembramos de todas as experiências ruins que já passamos na nossa vida. De todas as desilusões possíveis, de tragédias que marcaram a nossa vida, de sensações horríveis que já tivemos quando ficamos doentes, das brigas intensa que já tivemos com nossos amigos ou até mesmo com alguns entes queridos. Depois que tudo isso vem em nossa mente, não há escolha alguma melhor do que chorar e só pensar coisas negativas à respeito de tudo que já passamos até aqui. Por um breve (ou longo) momento, todas as nossas alegrias que já desfrutamos são esquecidas pela nossa mente; começamos a construir uma verdadeira 'teoria da conspiração', achando que todos estão contra a gente e conspirando contra nós; a lógica se perde, e subentendemos muito mal as ações de pessoas que estão ao nosso redor - começamos, então, a achar que elas só querem o nosso mal e não têm propósito algum em nossas vidas. Da mesma maneira que inferimos que elas não têm propósito algum, pensamos o mesmo de nós mesmos

Uns conseguem esquecer isso e logo saem dessa 'zona de tristeza', outros ficam 'presos' nela e não conseguem sair. A depressão chega para estas pessoas infelizes, e dificilmente elas conseguem escapar dessa situação tão dolorosa e complicada. Talvez não consigam esquecer as mágoas que certas pessoas que eram, até então, amigas, fizeram nelas - seja um rompimento de amizade ou um choque de realidade que estas provocaram -; sendo assim, esse 'caminho' não possui mais uma rota de volta.

Porém, podemos nos livrar desses perrengues facilmente. Cabe a nós encontrarmos bons e doces motivos para continuar acreditando na vida. Agora, chegando na parte que eu queria (finalmente vou 'falar' na 'pessoa' ideal): Você precisa entender que a vida é repleta de espinhos enormes, como as de um cacto ou de um porco-espinho, só que muito mais dolorosos. No entanto, precisamos nos livrar deles a qualquer custo; esse trabalho, consequentemente, é vital para todos nós. Só quero te passar uma mensagem agora: Não desista de viver. A jornada é dura, porém proveitosa no final.

Até a próxima!

sábado, 10 de dezembro de 2016

Madame Bovary - Parte final

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Estou aqui de novo, meus amigos. Depois de cerca de um mês lendo "Madame Bovary", finalmente vou fazer a crônica que relatará um pouco sobre a parte final desse livro. Me sinto um pouco ousado por chamar esse texto que estou redigindo de "crônica", mas tudo bem (vamos encará-lo como postagem, risos). Sente-se em sua poltrona mais aconchegante, de preferência uma reclinável (e, se porventura você não tiver uma, fique em sua simples cadeira mesmo), e vamos embarcar juntos em mais uma aventura. Eu sei, essa introdução ficou bastante infantil. Às vezes preciso me recordar de que não sou mais uma criancinha de 10 anos; continuo sendo um moleque, agora de 14, mas que já tem capacidade o suficiente para escrever um texto com uma linguagem mais ampla e sem clichês chatos que sempre aparecem na introdução de livros didáticos ou até mesmo daqueles de historinhas de contos de fadas. Mas, enfim. Prosseguiremos agora.

Resumo breve (pra quem não acompanhou as partes 1 e 2 postadas aqui nesse humilde blog)

Conhecido como "o romance dos romances", o livro do saudoso escritor francês Gustave Flaubert ganhou tons de polêmica logo após ser publicado. Com críticas ao clero e principalmente à nobreza (se qualquer um ler, é só fazer algumas conjecturas para perceber isso), Flaubert tentou ser bastante profundo ao escrever essa obra-prima. Se essa foi a intenção, podemos dizer que ele realmente conseguiu. Porém, não quero me prolongar mais em relação ao objetivo dele ao escrever esse romance. Vamos direto à trama.

Emma Roualt, a princípio, era apenas uma jovem moça (antigamente internada em um convento) que queria viver uma história de amor de 'tirar o fôlego' - nos moldes dos keepsakes que a própria lia. Digamos que isso apenas não passou de uma tentativa. Depois de prestar cuidados ao sr. Roualt (pai da moça), o médio Charles Bovary logo se encantou pela sutileza e os traços peculiares de Emma. A pediu em casamento; ela aceitou. Foram morar em Rouen, uma cidade até que considerada 'pomposa' na França.

No entanto, a sra. Bovary (ela foi chamada assim, desde então, já que adotou o sobrenome do marido) não obteve êxito em sua tentativa de ser feliz ao lado do amado. Principalmente quando descobriu que o seu amado não era aquele homem. Para ela, Charles era patético, desprezível, acomodado; não tardou muito a se apaixonar por um escrivão dos arredores de Yonville I'Abbaye (Léon) - e ficou desapontada quando o próprio ingressou até Paris (ele também a amava, mas achava que não havia um sentimento recíproco). Não tardou muito para que o celibatário Rodolphe fosse atrás de Emma; e, no meio da realização de um seminário agrícola, finalmente pôde se declarar para ela. Porém, a enganou; deu apenas falsas esperanças amorosas. Por um breve momento, Emma estava em choque; se sentia sozinha, e nem mais se dava conta de Berthe (sua amada filha). 

Logo quando León voltou aos arredores de Yonville (cidade que Emma passou a residir junto com sua família), as 'aventuras' de Emma continuaram: O jovem escrivão se tornou amante dela. Ainda meio encantada com Rodolphe, tudo era maravilhoso para a sra. Bovary..

Eis que vem a cartada final.

Emma não pagou certas promissórias ao banqueiro da cidade, e logo a casa dela ia ser penhorada. Com medo de que seu marido descobrisse disso e da traição, pediu certos 'francos' para Léon e Rodolphe - ambos alegaram que não tinham; portanto, não haviam maneiras de ajudá-la. Com receio das consequências dessa dívida, acabou se envenenando de um elemento arsênico que ela encontrara no laboratório do sr. Homais; acabou se matando.

Depois de algum tempo, Charles acabou descobrindo toda a verdade e perdoou Rodolphe; León se casara com outra.

'Julgamento' de Emma

Eis que vem a parte crucial dessa 'resenha crítica'. A sra. Bovary errou em ter traído Charles ou acertou em tentar ser feliz? Ao meu ver, ela errou desastrosamente ao trair o marido. Devia ter pensado bastante na proposta de casamento do médico. Se a própria aceitou esse pedido, devia arcar com as consequências dessa união até o fim. Foi 'tomada' pela ilusão, simplesmente achando que o romantismo encontrado nos livros. Ah, mas a vida não é assim. Não há romance em demasia nem mesmo nos relacionamentos amorosos mais intensos. E a nossa 'pobre' Emma pecou em pensar dessa forma.

Que livro fantástico!

Fiquem com uma frase de Flaubert e até mais!

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terça-feira, 29 de novembro de 2016

Para sempre CHAPE!!!

Crônica elaborada por mim sobre tudo que ocorreu. Espero que leiam até o fim.
Para muitos, uma tragédia bastante normal. Estes se arriscam a dizer que "faz parte da vida", que "a vida segue", que "tudo continua". Se bem que essas pessoas, apesar de estarem erradas em relação à importância desse trágico acidente, também têm uma parcela de razão. O ciclo da vida irá continuar, e nossas atividades cotidianas continuarão sendo realizadas normalmente. No entanto, todos que realmente apreciam a real beleza desse tal esporte apelidado de "futebol" prosseguirão cabisbaixos. Tristes. Sem saber o porquê de tal tragédia. Completamente desnorteados; até mesmo parecendo pessoas ébrias, que se entregam a embriaguez. De fato, são todos ébrios: Se entregaram a embriaguez que o futebol nos causa (no bom sentido), e à paixão que nos move freneticamente, dia após dia.
Não quero aqui relembrar a trajetória desse time de Chapecó que, humildemente, foi buscando seu espaço no futebol brasileiro e até mesmo mundial (ao chegar numa final de copa Sul-Americana) e cativando isso há muito tempo. Todos sabem o que a "Chape" representou/representa a todos. Só venho com o intuito de fazer um pedido a você. Sim, você mesmo que está lendo essa humilde crônica: Não se esqueça de orar. Orar por cada um. Sem nenhuma amargura no coração. Ore pela alma de cada um, assim como pela recuperação daqueles que, heroicamente, sobreviveram a esse acidente terrível.
E lembre-se sempre de que nada é pra sempre. Aproveite ao máximo a sua vida; desfrute da sua família, reconheça o valor que seus amigos verdadeiros têm na sua vida, abrace e beije a namorada, se você tiver uma. Só quero conscientiza-lo de que você deve viver cada momento dela como se fosse o seu último. Desculpe se estou sendo clichê demais. Mas não dá pra evita-los num texto de profunda reflexão como esse.
Como o próprio técnico Caio Júnior declarou em entrevista após a classificação para a final no jogo contra o San Lorenzo: "Se eu morresse hoje, morreria feliz". Acabou falecendo, infelizmente. Morreu, assim como boa parte da comissão técnica e dos jogadores (exceto Alan Huschel, Jackson Follman e Neto). Como quase todos os jornalistas (exceto um); como os tripulantes. Mas morreram orgulhosos, fazendo parte de uma história tão bela. Ao lado de pessoas com humor álacre a todo tempo. Jogando e fazendo história no clube mais amado do Brasil. CHAPE. CHAPE. CHAPE. CHAPE.
Grato pela atenção.

domingo, 27 de novembro de 2016

A reta final do Brasileirão - Penúltima parte

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E aqui estamos nós mais uma vez pra falar de futebol. Muitos podem não gostar de esporte e não concordarem com a minha intenção de elaborar uma crônica relacionada à futebol... Não vou querer 'forçar a barra'. Quem não gosta de ler postagens assim não precisa nem se dar ao trabalho de ler até aqui. Achei bastante necessário redigir esse texto; afinal de contas, o Campeonato Brasileiro (Séries A e B serão o nosso foco hoje, já que as Séries C e D já foram decididas há algumas semanas atrás) e a Copa do Brasil estão para acabar, e eu, sedento por futebol (esse esporte magnifico ao meu ver), não poderia deixar de publicar uma crônica em relação à reta final das competições de maior importância do país.

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Primeiramente, vamos falar de Série B. Que ironia, não é mesmo? Utilizar o advérbio "primeiramente" quando, ao mesmo tempo, estou me tratando da segunda divisão (risos). Pois então.. O Atlético-GO, já matematicamente garantido na liderança há rodadas atrás, não fez feio na última rodada. Recebeu o Bahia em Goiás e derrotou o tricolor baiano por 2 a 1 de virada; mesmo com o resultado, a equipe derrotada também comemorou, uma vez que, apesar de ter perdido o jogo que lhe restara, o Náutico (time que estava em quinto lugar na tabela) não fez a sua parte e perdeu em casa para o desesperado Oeste (que, por sua vez, garantiu a sua permanência na Série B com o incrível feito de permanecer vencendo apenas 2 jogos no segundo turno); portanto, o alvirrubro continua na segunda divisão, Quem também subiu foi o Avaí (que empatou no duelo contra o Brasil de Pelotas em um jogo bastante sonolento que não valia mais nada para as duas equipes, já que o Brasil estava no meio de tabela e o time catarinense já estava garantido na primeira divisão do ano que vem), juntamente com o tradicional Vasco da Gama, que derrotou o Ceará de virada no Maracanã por 2 a 1 e, de forma sofrível, garantiu a sua vaga na Série A de 2017. Veremos se o clube cruz-maltino se organizará de forma adequada para que o time possa colher bons frutos na competição do próximo ano. 

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Quando o assunto é "Série A", não dá pra esquecer o Palmeiras. O alviverde, no decorrer do campeonato, mostrou-se superior em relação aos seus oponentes e, com uma rodada de antecedência, pode se sagrar campeão pela nona (ou, para alguns rivais, quinta, pelo fato de o clube paulista considerar os títulos conquistados na Taça Brasil de antigamente) vez. O clube recebeu a Chapecoense em um domingo ensolarado e de muita festa no Allianz Park. Com gol de Fabiano, a equipe palmeirense pôde descartar qualquer possibilidade de vice-campeonato. Mesmo se tivesse perdido, isso seria apenas uma mera formalidade, já que o Santos, a única equipe que ainda tinha chances matemáticas de 'roubar' o título, perdeu para o Flamengo no Maracanã por 2 a 0. O rubro-negro carioca está no segundo lugar, com 70 pontos (7 atrás do Palmeiras, mas não há mais a probabilidade de título para o Mengão), e 'tomou' o segundo lugar do alvinegro praiano; mas ainda falta uma rodada para que isso se confirme. Por enquanto, Atlético-MG, Atlético-PR e Botafogo estão nas 'vagas acessórias' do G6. Lá na 'parte de baixo', Figueirense, Santa Cruz e América-MG apenas 'cumpriram tabela', uma vez que estas equipes já estão rebaixadas. Por incrível que pareça, nenhum destes times perdeu na rodada (O Figueira ganhou do Fluminense por 1 a 0, o Santinha goleou o time misto do Grêmio pelo estupendo placar de 5 a 1 e o América-MG empatou com o Sport por 2 a 2)! A última vaga na 'zona da degola' está sendo decidida entre Sport, Vitória e Internacional. O Inter venceu o Cruzeiro no Beira-Rio por 1 a 0; porém, esse resultado ainda deixa o colorado na décima sétima colocação, com 42 pontos. O rubro-negro pernambucano empatou com o lanterna América-MG e ainda continua com riscos matemáticos de queda. O Vitória, equipe que está na décima sexta colocação na classificação geral, enfrenta o Coritiba no Couto Pereira e precisa, no mínimo, vencer uma das duas partidas que lhe restam.

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Enquanto isso, Atlético-MG e Grêmio lutam pelo posto de "time campeão" da Copa do Brasil. No primeiro jogo, a equipe gremista derrotou o Galo por 3 a 1 em pleno Mineirão, e pode perder até por um gol de diferença para se sagrar campeão. E aí? Quem levanta o caneco? Ao meu ver, o Imortal está muito próximo do título; o clube não sabe o que é 'levantar a taça' há 15 anos.

'Tá tudo pegando fogo!'

Até a próxima.

sábado, 26 de novembro de 2016

Madame Bovary - Parte 2

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Depois de ter concluído a parte 2 desse filme maravilhoso de Gustave Flaubert, estou aqui mais uma vez para falar sobre tudo o que eu entendi dessa belíssima história. Apesar de estar muito óbvio que o vocábulo de Flaubert era riquíssimo e que, em alguns momentos, ficou difícil entender o que ele queria transmitir por causa de palavras pouco utilizadas no nosso dia a dia e até mesmo nos próprios livros em geral, o conteúdo do livro está fantástico. A Literatura Francesa ganhou 'outra cara' após o surgimento desse romance incrível. Mas, na verdade, quem sou eu para afirmar isso? Vamos prosseguir com a parte 2, sem maiores enrolações.

Na segunda parte de Madame Bovary, ficou ainda mais óbvia a vontade que Emma tinha de amar bastante o homem que ela realmente quer ter por perto... No entanto, é importante frisar que este 'marido dos seus sonhos' não é e nunca foi o sr. Charles Bovary. Apesar de todas as tentativas de Charles com o objetivo de conseguir o amor dela, o sr. Bovary não obteve êxito em sua difícil missão: Apesar de o casório ter ocorrido e tudo o mais, ela não sentia amor pelo médico; nem ao menos uma espécie de compaixão. O desprezo por aquele homem foi aumentando cada dia mais, e o humor alegre de Emma foi se esvaindo.

O casal, até então, morava em Rouen após o casamento. Porém, despertou em Charles o interesse de se mudar para Yonville I'Abbaye, uma cidadezinha simples da França. Foi lá que a sra. Bovary conheceu pessoas novas e de índoles duvidosas, como o farmacêutico Homais e a sua mulher e filhos; até que, um dia, ela teve o prazer de se tornar um pouco mais íntima de Léon, um escrivão que frequentava a farmácia do sr. Homais. É aí que vem uma parte do livro que o leitor precisa estar atento: O farmacêutico, por sua vez, critica o clero e expõe as diferentes visões de Deus dele (o próprio acredita no Deus de Voltaire e abomina o catolicismo). Certamente, Gustave queria mostrar a sua visão religiosa, mesmo afirmando que acreditava em um ser supremo. No meio disso tudo, eis que surge uma paixão recíproca entre a sra. Bovary e o próprio Léon. No entanto, ambos não tiveram a coragem de se declarar um para o outro; o jovem escrivão decidiu ir para Paris, achando que aquilo se tratava de uma mera paixão platônica. Engano o dele; Emma tentou ser fiel ao marido, mesmo sabendo que não sentia nada por ele. Após a saída do escrivão para a capital, ela se lamentou muito por ter escolhido esse triste futuro para ela. Na ocasião, a sra. Bovary já tinha uma filha - Berthe Bovary -, que estava principalmente sob os cuidados de Félicité, empregada da casa.

Emma estava bastante desiludida em relação ao amor, eis que o celibatário Rodolphe Boulanger chegou à cidade de Yonville, e foi durante a realização de um comício agrícola na cidade que ele pôde finalmente se declarar em sigilo para ela. A partir daí, Rodolphe explicou que, assim como os homens da época, as mulheres também tinham o direito de ter um amante. Engano o dele; nem a mulher como o homem têm o direito de trair seu marido ou sua esposa. Com base nessa afirmação do celibatário, Emma passou a ter um amante a partir daí; a paixão de ambos durou meses. Porém, Boulanger logo pensou em desistir desse relacionamento proibido - elaborou uma carta dizendo que não dava mais para permanecer com 'aquela loucura'. 

Logo que soube da notícia, Emma caiu de bruços no chão e passou muito tempo se recuperando desse baque: Charles não sabia do que se tratava, mas mesmo assim realizou todos os procedimentos possíveis para que a sua mulher se recuperasse logo. Ela já estava completamente incrédula no amor; eis que Léon voltou para Yonville e, enfim, está tendo um caso com ela.

O que será que a parte final nos aguarda?

Veremos!

Até a próxima.

sábado, 12 de novembro de 2016

Madame Bovary - Parte 1

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Há muito tempo eu não vinha até esse blog com a intenção de resumir da minha maneira um livro lido por mim. Quem soube ser paciente está 'colhendo os frutos' (risos)... Estamos aqui de novo! Dessa vez, vou fazer uma espécie de 'resenha' misturada com a crônica (característica desse blog) relacionada ao tradicional livro "Madame Bovary", escrito em 1857 pelo saudoso escritor francês Gustave Flaubert. Certamente, podemos notar que esse romance mudou completamente a história da Literatura Francesa - não só a da França, como a do mundo inteiro. Esse livro constitui uma das maiores obras da estética realista francesa.

Não seria nenhum exagero apontar Flaubert como um dos maiores gênios da história da literatura mundial. Literalmente, já que Gustave era altíssimo (risos). O próprio, ainda, era descrito por alguns como "bonito e um pouco calvo". A princípio, o escritor se tornaria advogado quando chegou à maioridade; no entanto, um problema que o fazia contorcer enquanto dormia (que se assemelha, mas não chega a ser denominado de convulsão) foi, digamos, aumentando - já que ele teve constantes crises em diversas noites. Sendo assim, Flaubert precisava ficar em casa para que tivesse um pouco mais de repouso e que fosse acompanhado mais de perto por alguns especialistas. Logo que melhorou, o pai e o irmão dele morreram; sendo assim, por mais que tenha lamentado a morte do pai, o escritor poderia ter tempo o suficiente para poder, enfim, pôr em prática o seu dom de escrever livros magníficos. 

Mal comecei a ler o livro; ainda tô na página 121, na primeira parte dele. O livro, como já era esperado, tem um excelente prefácio e uma ótima introdução; porém, acho que ambos os escritores que foram responsáveis por isso se prolongaram demais, e acabaram deixando o começo de tudo um pouco cansativo. Tirando isso, o livro está excepcional; conta a história de Charles Bovary, um homem altíssimo (faz jus ao autor) e super esquisitão que se mostra meio desajeitado desde os tempos de colegial, onde seus colegas (não amigos) riram descontroladamente a partir do momento que o professor da classe perguntou o nome do mesmo e ele gritou bem alto "Charbovarri, Charbovarri!". Porém, quando cresceu, por mais que ainda fosse o mesmo bobo de sempre, se tornou médico e esbanjou sua fortuna. Se tornou ainda mais rico quando se casou com uma viúva que, apesar de feia, também era riquíssima. O casamento deles durou 14 meses; foi quando a família de Charles teve a oportunidade de descobrir que toda a fortuna daquela senhora não passava de uma velha mentira. Logo depois, ela acabou morrendo. Causa: Problemas psicológicos. Não suportou a pressão de ter enganado a todos; o mais impressionante de tudo é que ela amava, de fato, "Charbovarri" e fazia de tudo para vê-lo amado e feliz na medida do possível.

Depois da morte da viúva, Charles despertou interesse em uma jovem moça chamada Emma Rouault, já que, como médico, ajudou o sr. Rouault - pai dela - a se recuperar de uma fratura na perna; a partir daí, eles se casaram e tudo o mais. Porém, Emma logo percebeu que não estava sendo feliz com o sr. Bovary do lado dela; aquele sentimento estava muito longe de ser o de amor e todos os outros que ela havia lido e encontrado em alguns keepsakes (livros românticos ilustrados que eram muito comuns na época) e em romances que lhe eram conhecidos.

Próxima semana tem mais! Não percam por nada.

Até mais, meus caros.

sábado, 5 de novembro de 2016

ENEM, Teleton, Brasileirão e tudo o mais

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Esse fim de semana será, certamente, um dos mais badalados de 2016. Motivo? Reserva eventos muito importantes que ocorrerão nele. Podemos destacar a prova do ENEM. o Teleton da SBT e o acontecimento de mais uma rodada do Campeonato Brasileiro das séries A e B. Podemos ver isso como uma vantagem? Para uns sim, para outros não. Obviamente, esses 'outros' com certeza são os estudantes que irão realizar a prova mais importante do ano para estes. Não é fácil 'perder' o fim de semana estudando; mas pior do que isso é passar a maior parte do tempo fazendo um exame que, de fato, poderá revelar o destino de cada um daqui pra frente (pode indicar o futuro promissor de alguns e a 'situação negra' para outras, mesmo sabendo que isso será relativo). Mas todos sabem que, uma hora ou outra, a data do exame iria chegar, e acredito eu que quem realmente se preparou para essa prova não terá maiores dificuldades (só terá aquela muito conhecida pelos estudantes em momentos decisivos: o inimigo de todos, o famoso e impiedoso nervosismo).

Entretanto, quem irá acompanhar a exibição do Teleton 2016 na SBT pode ficar tranquilo, pois seu tempo de 'lazer' destinado ao fim de semana será corretamente preenchido - o programa dá uma 'aula' de solidariedade, onde inúmeros artistas e até mesmo os telespectadores podem doar 'parte de suas economias' para ajudar pessoas com síndrome de down e outros demais problemas (que nada alteram a importância destas para com seus familiares e até mesmo na sociedade) que estão sendo acompanhadas de perto, frequentemente, pela AACD. Vale à pena assistir a esse programa anual. Um show de cultura e de amor ao próximo!

Cabe aos amantes do futebol acompanhar a 34a rodada do Campeonato Brasileiro da Série A. Palmeiras, Flamengo, Santos e Atlético-MG brigam pelo título e demais times, como Vitória, Figueirense, Internacional e Coritiba, brigam para não cair - afinal de contas, a esperança é a última que morre. No entanto, vale ressaltar que torcedores de times como Vasco da Gama, Bahia, Atlético-GO e outros que disputam a segunda divisão do futebol nacional certamente irão acompanhar mais uma rodada que acompanha a reta final do Brasileirão Série B. Boa sorte ao time de cada um que está lendo essa crônica até o fim e vamos ver no que dá!

Que final de semana importante, meus amigos...

Até a próxima!

domingo, 30 de outubro de 2016

Internet: Nos ajuda ou só faz atrapalhar?

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 A internet é, definitivamente, o maior símbolo da globalização; sendo assim, por qual motivo não a podemos considerar como a 'febre' do Século XXI? Sinceramente, não é nenhum exagero afirmar que boa parte da população em geral já tem, ao menos, um mínimo acesso às redes sociais, sites, blogs, provedores de e-mails e por aí vai. E é muito fácil saber o porquê de toda essa expansão tecnológica. O homem (e, obviamente, quando eu uso esse termo, me refiro à todos, homens e mulheres, sem exceção ou separá-los por gênero) 'lutou' muito por um mundo que tivesse uma tecnologia que não deixasse a desejar. E hoje está colhendo todos os frutos que plantou - vivemos em um mundo completamente globalizado graças ao sistema financeiro internacional e à essa tecnologia em geral. 

 GPs, smartphones, notbooks (até mesmo os netbooks)... O homem inventou de tudo um pouco para que hoje vivêssemos em um mundo 'atual' e completamente globalizado. Em partes, esses inúmeros inventos tecnológicos ajudaram a humanidade; porém, se olharmos mais a fundo, estes só fizeram atrapalhar no interesse dos alunos na escola e auxiliam na formação de pessoas anti-sociais. Isso, claro, se vermos o advento da internet com maus olhos. Se olharmos por um outro lado, essa dependência por tecnologia (a chamada 'tecnodependência') só ocorre porque as 'vítimas' se deixam levar por esse vício e não tentam 'frear' esse mal.

 Esse tema foi o mesmo da prova subjetiva do exame de seleção do IFRN 2017. Espero, é claro, que eu tenha me dado bem na redação de lá e que eu tenha tirado a pontuação boa o suficiente para que a aprovação venha (risos). Mas esse assunto vai muito além de uma redação, ou de uma simples prova. Devemos refletir e levar essas reflexões para o nosso dia a dia. Não podemos simplesmente deixar essa temática aqui abordada de lado; esse problema é sério - a alienação e o vício que a internet nos provoca é imensa, e precisamos controlar isso imediatamente; se esse problema não for resolvido o quanto antes, poderemos até mesmo colher frutos amargos no futuro - os 'frutos amargos' representam uma geração 'pobre' de conhecimento e 'rica' em vício por aplicativos ou até mesmo em redes sociais, como WhatsApp, Instagram, Twitter e Facebook.

 É melhor a gente abrir o olho..

 Crônicas em maior quantidade virão!!! É só esperar!

 Até a próxima.

quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Rema, rima

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 Sempre fui fascinado pelo poder que as palavras têm, e nunca escondi isso de ninguém. Entretanto, sou mais fissurado ainda pela relação de rima que as palavras formam umas às outras. "Gabriel, você está se referindo à poesia em si?" Olha, pra ser sincero, não. É óbvio que, geralmente, os poemas têm essa relação de palavras rimadas. Mas, primeiramente, precisamos entender que os conceitos de poema e poesia são completamente distintos. Apesar disso, posso também afirmar que sou um amante da poesia.

 A rima é responsável pela harmonia entre palavras que têm suas últimas sílabas praticamente iguais umas com as outras. Se juntarmos amor com calor, turno com noturno, preço com conheço, paixão com sensação, terapia com morfologia, sintaxe com táxi (o som do x é completamente diferente, mas, combinemos, as duas palavras são meio parecidas), medo com Alfredo, fita com tulipa, Chaves com trave, mola com bola.. As possibilidades são infinitas, basta combinarmos e fazermos valer. As palavras nem sempre precisam ser levadas à sério!

 Passei (e passo) quatro anos escrevendo crônicas para postar aqui (e nem venha com a piadinha sem graça de dizer "poxa, você não passou quatro anos, e sim algumas horas desse período de tempo". Nem vem!) e, graças à liberdade que o gênero textual crônica me dá, pude me 'divertir' com o poder que as palavras exercem no nosso dia a dia; curti mais ainda quando me dei ao luxo de publicar um poema aqui, no ano de 2012. Obviamente, acabei fugindo do princípio do blog (que se limita apenas em crônicas e nada mais). Porém, achei justo que eu fizesse um texto desse tipo, até porque tinha até mesmo publicado um anúncio relacionado ao material esportivo de um time aqui da minha cidade. Enfim... O conteúdo do poema foi simples e inocente (uma vez que, feito por um menino de apenas dez anos de idade na ocasião, não tinha como sair outra coisa), entretanto, foi único.

 Continuo fazendo poemas ou até mesmo uns raps (só de brincadeira, é claro, mas com conteúdo de 'gente grande') de vez em quando; adoro essa 'brincadeira' que envolve a nossa mente. Não entendo como muita gente acha difícil e complicado rimar ou até mesmo entender as prosopopeias e metáforas presentes nos inúmeros textos que lemos (sim, tenho que admitir, estou fugindo um pouco do tema, risos). Mas é isso. Nem sempre as pessoas são do mesmo jeito que a gente - minha pessoa já deveria ter se acostumado com esse fato, mas ela insiste em achar que todos somos iguais em personalidade. Triste ilusão! - .

 Certamente, um bom entendedor compreendeu o que o título quis dizer (se é que ele pode falar alguma coisa; apenas transmite uma mensagem). Quis expressar por meio deste a ideia de que a rima precisa 'remar' (tentar prosseguir seu caminho no meio de um lago, que, no caso, é a nossa cultura). Precisamos mostrar, de alguma forma, a todos que o poder que as palavras têm é extremamente importante para a preservação de nossa cultura. Sem elas, não seríamos nada, e nem ao menos nos comunicaríamos. E sem o 'lazer' que encontramos nas rimas, de pouco adiantaria utilizar as palavras no nosso dia a dia.

Foi essa a mensagem que eu quis transmitir.

REMA, RIMA!!! 

(até mais!)

O politicamente correto mais incorreto

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 Tendo em vista tanto tempo que minha pessoa passou sem postar ativamente nesse blog, considerado (por mim, ao menos) o mais maravilhoso do Brasil, finalmente vou tentar voltar a publicar várias crônicas ativamente, como antes. Sei muito bem que isso gera momentos de leitura árdua ou pelo menos uma reflexão maior de minha parte para que eu possa elaborar cada texto que venha a aparecer por aqui. Mas, convenhamos, eu tenho que ressaltar o quão maravilhoso é escrever (ou, nesse caso, digitar) uma crônica! Um gênero textual tão leve, no qual não precisamos nos preocupar tanto quando se trata de estrutura e outros quesitos (que não necessariamente eu preciso citar agora), é perfeito. Certamente deixa gêneros como o texto dissertativo-argumentativo 'comendo poeira' (pelo fato de este é muito formal, e nem podemos nos dar ao luxo de nos expressarmos de forma mais pessoal), uma vez que só a crônica nos permite isso: Sermos claros e objetivos, livres para expressar nossas ideias e opiniões da nossa maneira com base em fatos do dia a dia. Acho, inclusive, o artigo de opinião muito bom de se redigir. Mas nada que chegue perto da crônica.

 Chega de enrolação (ah, só mais uma observação, risos: vou fazer postagens que contenham parágrafos. Muitos esquecem deles, e eu estava cometendo o mesmo erro, visto que é normal que muitos esqueçam de abrir parágrafo quando redigem um texto em um espaço virtual como o blog, onde podemos ser livres). Só lhe adianto que este será um texto longo, que se trata de um problema que, infelizmente, quase todos enfrentam. É o de se declararem politicamente corretos sem ao menos tentarem ser de verdade. Muitos brasileiros prezam por uma sociedade justa, repudiam a questão da exclusão social, e ainda por cima criticam os políticos - grandes corruptos em sua maioria. Essa posição pode ser considerada correta apenas se praticarmos tudo o que esperamos que os outros façam. A princípio, esperamos que todos cumpram as 'normas' propriamente estabelecidas por eles que visam uma sociedade ampla, justa e honesta para os brasileiros e brasileiras, sem exceção. Só que nos impressionamos mais ainda quando descobrimos que grande maioria prefere não fazer a sua parte e simplesmente espera a melhoria dos outros e acha que o mundo vai melhorar em um passe de mágica, como acontece em muitos filmes da Disney. Não é assim. 

 O pior de tudo é saber que muitos não seguem o politicamente correto empregado pelos mesmos pelo simples motivo de achar que aplicar atos cidadãos que visem a melhoria da sociedade que o próprio convive é bastante complicado. Acham que de nada vai adiantar se este ajudar uma velhinha a atravessar a rua, a pagar a conta do boteco em que ele tinha comprado e consumido alguma cachaça 'fiado', se ele procurar não levar uma pipoca sem pagar no momento das compras realizadas em um supermercado (que, por sua vez, não esteja equipado com câmeras de segurança), se ele procurar incluir o jovem excluído por todos em sua escola/sala de aula que o próprio convive. É pedir demais? São atos bastantes simples, porém que irão ajudar bastante a nossa situação. Temos que admitir que isso ocorre muito no Brasil. E estamos barbudos de saber que apenas reclamar não irá mudar panorama algum a essa altura do campeonato.

 Como já falei, dá para perceber que eu já implantei a "ideia dos parágrafos" nesta crônica (não dá para deixar da exata maneira, descendo apenas uma linha e não duas, como ocorre em todas as postagens dos blogs. Mas corrigindo aos poucos dá certo). Agora um questionamento/sugestão: Que tal implantar a ideia de tomar atitudes que favoreçam o seu lado cidadão e que beneficiem a sociedade por inteiro? Ideias que possam 'sair do papel', que favoreçam o politicamente correto e que ao mesmo tempo sejam aplicadas. Que assim seja!

Até mais.

quarta-feira, 12 de outubro de 2016

Para sempre crianças

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Começando bem...
É hoje. Dia 12 de outubro de 2016. O feriado mais colorido de todos - verdade, exagerei, não ganha do Natal - chegou. A data que representa, mais do que tudo, a sinceridade e espontaneidade que ainda restou no mundo. Em tempos difíceis de crise para muitos países (até mesmo o nosso) e num cotidiano marcado por inúmeras desigualdades sociais, eis que surge esse feriado repleto de pureza para acalmar quem tem bondade em seu coração. Por mais que eu esteja atarefado hoje, e prestes a realizar uma prova que poderá custar o meu ingresso ou não - mas vamos esquecer esse não, e pensar positivo, o que sempre ajuda - ao Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do meu estado ( o IFRN), ainda vale ressaltar que esse dia precisa ter traços de suavidade. Querendo ou não, a criança que eu era - tudo bem que hoje tenho 14 anos, mas digamos que atualmente eu passe por uma fase de adolescência - pensaria positivo e acreditaria com todas as suas forças de que tudo daria certo. Então, cabe a minha pessoa incorporar esse espírito. Deus está comigo, e certamente irá me auxiliar na hora da prova. 

É por isso que esse dia pode ser aproveitado por todos, e com certeza serve como um momento de reflexão e inocência para todos nós. De fato, hoje é um daqueles dias em que temos a total liberdade de sermos leves, de podermos relaxar, de aproveitar o simples fato de estarmos vivos, de contemplar tudo que está ao nosso redor. E, querendo ou não, é bastante complicado para mim fazer uma crônica relacionada à esse específico feriado. É impossível se livrar de certos clichês aqui, de outros clichês acolá, sabe? Aqueles que enriquecem o nosso texto, que nos fazem sentir leves, radiantes. E ainda mais eu, poxa, que tento me esforçar ao máximo para ter um bom desempenho como estudante ultimamente. Tudo bem que minha meta como aluno nunca foi pequena. Mas duvido que tenha sido maior do que essa. Estudo com frequência, e é nesse momento que eu sinto saudade daqueles períodos em que eu estudada, mas não tanto como agora... Onde tudo era mais simples, até mesmo a compreensão dos assuntos e até mesmo das coisas da vida. Onde tudo de ruim que houvesse no mundo iria passar a qualquer momento. Onde você podia correr na praça, no asfalto, nas calçadas, e ao mesmo tempo se deparar com olhares generosos, todos voltados para você, ambos sorrindo. Onde você poderia usar roupa x, roupa y, calçado tal, cabelo penteado para qualquer lado, ou até mesmo assanhado. Ninguém ligava para isso. Sabe por que ocorria esse turbilhão de momentos inesquecíveis? Simples; porque eramos crianças o suficiente para que isso acontecesse.

Obviamente, chegaria um tempo em que, de fato, iríamos aumentar de tamanho, vestir roupas maiores e mais adultas, estudar assuntos anteriormente inimagináveis na escola.. Mas será que necessariamente iríamos crescer a partir da chegada da puberdade pra frente? Nem sempre. Às vezes chego a conclusão de que todos deveriam permanecer com o espírito infantil que lhe fora concebido. Tudo era mais simples, mais inocente, com cores do arco-íris.. Não é fácil escrever essa postagem também porque, consequentemente, eu estou me lembrando de toda a minha infância. Acredito que você, leitor deste humilde blog, também está fazendo o mesmo. Se não pensou ainda, faça isso agora, por favor. Se por acaso der vontade de chorar, chore. Coloque pra fora. Só não fique em depressão após isso. Só faça uma breve reflexão - não precisa pensar nisso durante 24 horas.

Certamente, minha pessoa está produzindo um dos maiores textos que esse blog já teve. Todavia, vale lembrar que a linguagem é a mais simples possível - pensei até em chamá-la de concisa, mas aí eu estaria sendo controverso, uma vez que eu acabei de afirmar que essa crônica está muito extensa. De fato, uma bela homenagem à minha infância. Mas tenho a plena convicção de que eu não usarei a colocação "ah, que saudade da minha infância que não volta mais". Eu sinto que a criança que existe dentro de mim ainda não morreu, e tenho certeza que cada um ainda tem seu espírito de juventude completamente preservado. Então, aí vai um questionamento/pergunta que pode nos levar a praticar algo: Que tal homenagearmos a criança pura e doce que apresentamos ser no passado? Seria uma boa, não é? 

Só sei que hoje minha pessoa tentará homenagear a bela criança que eu fui. Vou alimentar essa perseverança hoje, mais do que nunca; vou tentar fazer com que o Planeta Terra se torne pequeno pra mim, mesmo com as pequenas ações que eu fizer e apesar de o cidadão Gabriel Victor Morais de Freitas não apresentar uma estatura de respeito (risos). Espero que você, que teve a paciência de ler essa crônica até o fim, pense da mesma maneira que eu. 

E lembre-se. 

Para sempre crianças.

Até mais!

domingo, 25 de setembro de 2016

Haja coração.. Para assistir as atuais novelas da Globo

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Saudades...
Venho aqui por meio desta crônica explicitar a minha humilde opinião em relação às novelas que são exibidas atualmente na Globo. A princípio, venho agradecer pela fraca qualidade no conteúdo delas, uma vez que agora eu posso finalmente cumprir minhas obrigações no fim da noite (risos). Sim, antigamente eu perdia muito tempo assistindo as séries de dramaturgia exibidas por essa emissora. Graças à Deus (ou não), minha pessoa não tem a mínima curiosidade de acompanhar nenhuma novela global. Nenhum conteúdo chega perto do então produzido tempos atrás, infelizmente.

Acompanhava dramaturgia pela televisão até 2013, quando não me interessei mais pelo conteúdo exibido nos horários nobres da noite. A Rede Globo começou a explorar as cenas de sexo nas novelas, e a 'baixaria' anda tomando de conta. Claro que sempre cenas de conteúdo sexual aconteceram; porém nunca chegamos a ver elas com tamanha frequência como agora. O apelo por pontos na audiência chega a ser implícito e desesperador. Por qual motivo a emissora não passa a procurar produzir uma temática e roteiros decentes, para que, assim, as séries possam ter uma devida audiência? Uma pergunta que até agora não teve resposta.

Fato é que me encantei por novelas do passado (principalmente as reprisadas pelo "Vale a Pena Ver de Novo"), como "O Clone", "Caminho das Índias" e "Mulheres de Areia". Mas, para você ter uma noção, nenhuma dessas novelas teve a sua criação, elaboração e exibição recentemente; "O Clone" foi feita em 2001/2002 e reprisada em 2011, "Caminho das Índias" foi feita em 2009 (tudo bem que foi reprisada no ano passado até esse ano, o que deixa a Globo com um pouco de crédito) e "Mulheres de Areia" foi exibida pela primeira vez em 1993 (quanto tempo!) e reprisada no ano de 2012. Sem contar outros espetáculos da dramaturgia que eu acabei nem citando pelo simples fato de não ter assistido.

Obviamente, não sou um analista metido a profissional e nem quero me mostrar superior a ninguém com essa minha opinião, porém só estou falando a verdade. Desde o término de "Avenida Brasil", em 2012, que minha pessoa parou de acompanhar as novelas. Ainda tive que aturar "Cheias de Charme" (por essa estar sendo exibida constantemente na casa da minha avó há quatro anos atrás, e que por sinal vai ser reprisada esse ano pelo "Vale a Pena Ver de Novo") e só. Quando "Amor à Vida" começou, lá em 2013, meu interesse pelas novelas acabou. Desde então, não assisto mais novelas. Claro que na Rede Record e na SBT são também exibidas séries (sendo que a SBT, em especial, reprisa constantemente novelas mexicanas), mas a Rede Globo de Televisão investe bastante nestes projetos. Investindo como nunca para fracassar como quase sempre. Essa é a minha opinião. Pode discordar, se quiser. Mas acredito que essa também é a sua visão.

Não se fazem mais novelas como antigamente...

Até a próxima, meus camaradas! Fiquem com Deus.

quinta-feira, 15 de setembro de 2016

A morte mais triste e confusa de todos os famosos em 2016

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Luto.
E foi no final da tarde de hoje (dia 15 de setembro de 2016) que recebemos uma notícia triste. O ator Domingos Montagner acabou falecendo depois de decidir tomar um banho de rio logo após a hora do almoço. O ator tinha 54 anos e deixa sua mulher, Luciana Lima, e seus três filhos. Infelizmente é o que temos para hoje. Recentemente, estava atuando na novela "Velho Chico", que está sendo atualmente exibida na Rede Globo de Televisão. Não poderíamos terminar um dia com a notícia melhor? Mas enfim, não podemos escolher entre um fato bom ou ruim; ambos podem ocorrer no momento em que menos esperamos. Essa é a vida e as consequências que a própria traz. 

Acredite se quiser, não é tarefa fácil minha elaborar cada crônica desse humilde blog. Porém, um dos maiores desafios de todos os que eu enfrentei em 4 anos de existência desta página virtual foi/vai ser esse, sem dúvida alguma. Opinar sobre a morte do próprio Domingos, a colocando como "a mais triste e confusa de 2016" não é tão fácil como parece. Afinal de contas, toda morte é trágica e deve ser tratada como triste. A perda de uma pessoa, principalmente para a família desta, sempre vai deixar marcas. Na maioria esmagadora dos casos, um vazio profundo. Em extrema minoria, vai deixar alívio - isso se tratarmos de um psicopata, bandido cruel ou pessoa desse tipo, qualquer cidadão que não tenha escrúpulos. Para você ter uma noção da dificuldade que é fazer um texto dessa dimensão, ainda tive que acrescentar "famosos" no título. Um dos maiores títulos que o blog "As Crônicas do Gabriel" já teve. Porém, foi extremamente necessário fazer o uso de muitas palavras para chamar a atenção de vocês, leitores, e, claro, especificar a categoria da tragédia (aquela que se trata da ocorrida com famosos nesse ano). E tendo em vista a morte das saudosas celebridades em 2016, essa foi a mais triste e confusa de todas.

Eu não gosto de falar sobre morte; acho isso muito profundo e cruel, e minha pessoa não fica muito a vontade de comentar sobre isso. Todavia, casos como o da morte de Montagner precisam ser comentados. Me chamou a atenção a maneira como o próprio ator nos deixou; um simples banho de rio que ocasionou no falecimento de Domingos. O ator estava de bem com a vinda, protagonizava o papel de um galã na novela das oito global, não tinha cruzado a terceira idade, estava com ótima saúde. Levando em conta tudo que eu citei, já podemos inferir que ele não tinha motivos para tentar suicídio - e, mesmo se tentasse, provavelmente não tentaria isso mergulhando em um rio, visto que essa forma é cruel demais. Não duvido, porém fato é que Montagner não tentou se suicidar -. Assim como aconteceu com Cristiano Araújo ano passado, o ator global foi vítima de uma tragédia. Mas podemos constatar que esta de Domingos pode ser considerada mais confusa, uma vez que ele só estava tomando um simples banho em um dos rios de Sergipe. Uma fatalidade que ocorreu de maneira muito estranha.

É aí que eu me pergunto: Cadê a equipe de segurança da Rede Globo em um momento como esses? Não, em nenhum momento eu colocaria a culpa na emissora pela morte de Domingos Montagner. Porém, estamos falando da Rede Globo de Televisão, a maior emissora que existe nesse país, e que está no top five mundial de comunicação. Não precisava ser uma equipe inteira, bastava alguns salva-vidas no momento que possivelmente o ator até estaria vivo agora e tudo isso não passaria de um breve susto. Já que o ator foi encontrado no meio das pedras, não há a menor dúvida que houve um acidente; ele não conseguiu se livrar das pedras e, sendo assim, não teve forças para voltar em superfície. Que tragédia. 

Por fim, desejo forças à toda a família de Domingos. Que Deus o tenha.

Até a próxima.

domingo, 11 de setembro de 2016

Futebol -Humor e provocações em seus melhores dias

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Eu poderia muito bem colocar no título dessa crônica algo como "Campeonato Brasileiro - Andamento da competição e classificação geral", mas o meu texto objetiva algo que vai muito mais além de simples resultados e contas que agrupam as equipes de forma decrescente na tabela classificatória. Quero falar no espírito de humor e as provocações entre as torcidas rivais, mas que não são tão inimigas assim. Era disso que estávamos precisando. Da volta do 'futebol de antigamente'. Talvez não com os mesmos craques de antes jogando aqui no nosso país, mas sim com o espírito provocador do torcedor brasileiro, aquele mesmo espírito perspicaz de antes. Seja esse comportamento explícito em redes sociais, ou até mesmo nos estádios. Será, então, a volta por completo do 'antigo futebol'?

Disso não sabemos, porém podemos satisfatoriamente afirmar que a violência nos estádios está diminuindo. Casos raríssimos de atos violentos envolvendo torcidas organizadas dos clubes ocorrem ainda, como no jogo entre Flamengo X Palmeiras, válido pelo primeiro turno do Campeonato Brasileiro. Ambas as equipes foram, de certa forma, punidas. Por exemplo: no jogo Palmeiras X Flamengo, que ocorrerá quarta-feira e válido pelo returno da competição nacional, não serão vendidos os ingressos para a torcida visitante (no caso, a rubro-negra), devido à briga entre as duas torcidas no primeiro jogo lá em Brasília. Mas não se preocupe, flamenguista - o clube alviverde também será/já foi punido por causa desse trágico incidente -, assim como também a Sociedade Esportiva Palmeiras tem o mesmo direito que o Clube de Regatas do Flamengo de recorrer para diminuir um pouco esta punição.

Exceto esse ocorrido, graças ao bom Deus não nos deparamos com essas cenas horrendas nos estádios brasileiros. E o melhor disso tudo é saber que as torcidas estão sendo mais cordiais e não estão querendo 'partir para a briga'. De forma amigável e sarcástica, ficam batendo papo com os torcedores dos times adversários, querendo 'tirar o seu amigo de tempo', provocando, insinuando que seu time vai ser campeão, ou vai conseguir uma vaga suada para a Libertadores do ano que vem, ou vai conseguir uma vaga para a Copa Sul-Americana de 2017, ou ao menos vai conseguir permanecer na Série A do ano que vem. Cada um de sua maneira.

E vamos combinar: É muito legal ver quando times de torcidas de tamanho expressivo estão em boa fase e 'decolando' no campeonato. E não falo isso só porque sou Flamengo (sim, posso me dar ao luxo de ser rubro-negro nesse momento tão bom que o meu time enfrenta, porém estive junto com ele nos momentos mais difíceis passados no início do ano, quando fomos despachados na Copa do Brasil pelo Fortaleza, time que atualmente disputa a Série C no cenário nacional). Afirmo tal declaração porque sei que, quanto maior a torcida, maiores serão os sorrisos no rosto de cada um. Isso é questão de proporção. De probabilidade. De porcentagem. Seja lá do que for. Os dados estão todos aí, as estatísticas existem para nos provar. E agora, com Flamengo e Corinthians disputando as primeiras posições junto com outras equipes (como o próprio Palmeiras e o Atlético-MG), a alegria entre todos aumentam. E, em alguns casos, o ódio também, porque sempre vão existir os anti-flamenguistas, os anti-corintianos (em outros casos, os anti-sãopaulinos, anti-vascaínos, e por aí vai)... Mas isso é até saudável, se não houver agressão. Se não ocorrer atos de ofensas muito graves. Fora isso, tá tudo bem. Essa é a parte legal da coisa chamada futebol. Sem a sua plateia, esse esporte se assemelhava aos demais. Felizmente, não é o seu caso.

Prezo por esse humor saudável nos estádios que tanto buscamos ultimamente. Tudo bem, sou um garoto de apenas 14 anos, e acompanho lucidamente o futebol a partir de 2007 (desde então, virei fanático). Mas, de tanto assistir e analisar esse esporte e as relações 'extra-futebolísticas', hoje me leva a crer este maior desejo. Por fim, desejo boa sorte a todas as equipes das séries A, B, C e D, para que elas possam desempenhar excelente papel nessa reta final. E sim, esse humilde blog procurará postar crônicas relacionadas ao fim do BR2016 quando este estiver em seu término (e que Deus abençoe que eu possa estar radiante, falando de um possível triunfo do meu Flamengo, risos).

Um abraço para você que aturou todas essas palavras juntas e teve coragem o suficiente para ler esta crônica até o fim.

Um abraço, e até a próxima!